São Paulo, domingo, 19 de agosto de 2007

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Espetáculo do crescimento

Fornadas caseiras mantêm quentinho o costume de sovar pãezinhos na cozinha

MARIANNE PIEMONTE
DA REVISTA DA FOLHA

Poucos alimentos carregam tanto simbolismo quanto o pão. De moeda no Egito Antigo à sacralidade atribuída pelos cristãos, o resultado de farinha, fermento e água é de uma trivialidade tão necessária quanto banal. Ou alguém já lhe convidou para ir comer um pãozinho naquele restaurante bacana?
Mas há quem discorde da função de coadjuvante na qual o pão se ajeitou. Para os padeiros do forno caseiro desta reportagem, a massa feita em casa pode unir famílias e alimentar a memória afetiva, coisa que pão nenhum de fora pode fazer.
Para preservar o rito da sova, eles adaptam também suas cozinhas, além de suas famílias, às necessidades do pão de cada dia. Bancadas especiais, fornos a lenha, tudo em nome do espetáculo do crescimento. Afinal, pode ser perigoso desafiar ditados. Especialmente o que diz "em casa onde falta pão, todos brigam e ninguém tem razão".

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