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Lista de e-mails ajudou Justiça a encontrar casal
DE SÃO PAULO
Ao nascer com síndrome
de Down no interior do Paraná, Miguel, de um ano e oito
meses, foi parar em um abrigo. A mil quilômetros dali,
em Minas Gerais, o casal Fabiana, 33, e Leonardo Gadelha, 30, visitava abrigos em
busca de uma criança.
Habilitados no CNA (Cadastro Nacional de Adoção)
desde agosto de 2008, o elo
entre Miguel e os Gadelha, no
entanto, não foi via cadastro.
A informação chegou por
e-mail, em uma das listas de
discussões sobre adoção que
o casal fazia parte.
"Quando vi a mensagem
"menino, nove meses, Down,
Paraná", me tocou", disse Fabiana. "Liguei para a assistente social, e ela baixou meu
cadastro no CNA. Em seis
dias, trouxe ele para casa."
O processo seguiu os trâmites da lei de adoção, e a lista de e-mails ajudou a Justiça
a encontrar o casal.
PARECIDOS
Em 2008, no Distrito Federal, os Gadelha conheceram
Paulinho, que tinha leucemia e estava numa ONG para
crianças com câncer. O casal
quis a guarda judicial para
continuar o tratamento, mas
o garoto morreu em seguida.
Sensibilizados, buscaram
outra criança que passasse
por necessidades tão distintas quanto Paulinho. "Eles
até se parecem [fisicamente]
um pouco", diz Fabiana.
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