São Paulo, domingo, 19 de setembro de 2010

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Lista de e-mails ajudou Justiça a encontrar casal

DE SÃO PAULO

Ao nascer com síndrome de Down no interior do Paraná, Miguel, de um ano e oito meses, foi parar em um abrigo. A mil quilômetros dali, em Minas Gerais, o casal Fabiana, 33, e Leonardo Gadelha, 30, visitava abrigos em busca de uma criança.
Habilitados no CNA (Cadastro Nacional de Adoção) desde agosto de 2008, o elo entre Miguel e os Gadelha, no entanto, não foi via cadastro.
A informação chegou por e-mail, em uma das listas de discussões sobre adoção que o casal fazia parte.
"Quando vi a mensagem "menino, nove meses, Down, Paraná", me tocou", disse Fabiana. "Liguei para a assistente social, e ela baixou meu cadastro no CNA. Em seis dias, trouxe ele para casa."
O processo seguiu os trâmites da lei de adoção, e a lista de e-mails ajudou a Justiça a encontrar o casal.

PARECIDOS
Em 2008, no Distrito Federal, os Gadelha conheceram Paulinho, que tinha leucemia e estava numa ONG para crianças com câncer. O casal quis a guarda judicial para continuar o tratamento, mas o garoto morreu em seguida.
Sensibilizados, buscaram outra criança que passasse por necessidades tão distintas quanto Paulinho. "Eles até se parecem [fisicamente] um pouco", diz Fabiana.


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