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Financiamento não está definido
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
No documento entregue à Casa
Civil, o grupo interministerial incluiu em anexo sete sugestões de
formas alternativas de financiamento do ensino superior.
Entre as idéias, consta a de retirar a folha de inativos do orçamento das entidades federais. Isso
significaria "liberar" R$ 2,8 bilhões das contas para investimento, passando o gasto para a folha
da Previdência Social.
O problema é que as despesas
com pessoal, inclusive aposentados, fazem parte do chamado "dinheiro carimbado". Isto é, se a folha de pagamento dos inativos for
transferida para a Previdência, o
dinheiro precisaria ir junto.
Outra idéia é criar fundos empresariais para o ensino superior,
nos moldes dos atuais fundos setoriais, ligados ao Ministério da
Ciência e Tecnologia, que consistiria na obtenção de verba de fundos de pensão para financiar o
funcionamento das federais.
Consta ainda no anexo um projeto que já tramita no Congresso:
a cobrança de contribuição de ex-alunos de instituições públicas.
De acordo com a proposta de
emenda constitucional apresentada pela deputada Selma Schoms
(PT-PR), ex-alunos de universidades públicas com renda anual
acima de R$ 25 mil pagariam, no
ato da declaração do Imposto de
Renda, uma contribuição média
de R$ 700 ou R$ 2.100, para o financiamento do ensino superior.
A criação de uma lei de incentivo fiscal também foi incluída entre as idéias. Isso significaria abatimento na carga tributária do
contribuinte que investisse em
educação. Nesse caso, o aval vai
depender da equipe econômica.
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