São Paulo, sexta-feira, 20 de abril de 2007

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entrevista

"Ele é meu filhote do coração"

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

Após obter o direito de ver o filho, Ivelise Maria Flach, 45, falou com a Folha ontem no escritório de sua advogada, no centro de Porto Alegre (RS). A seguir, trechos da entrevista:

 

FOLHA - Por que decidiu recorrer à Justiça?
IVELISE FLACH
- Pela forma como ocorreu o rompimento. Nós nos separamos de maneira litigiosa, porque houve uma traição. Para não prejudicar o meu filho, saí do apartamento, que também é meu. No início, tinha a palavra da minha companheira de que nunca me afastaria dele, mas ela começou a jogar, dizer para eu pegá-lo na escolinha em um dia tal e depois não podia mais pegar. Comecei a me sentir sem recurso. Ela estava com tudo na mão, pois ele é registrado só no nome dela, que é a mãe biológica.
Entrei na Justiça para ter o direito de dar a ele todo o meu afeto. A família de hoje não é mais como era antigamente e isso não a desmerece porque o amor supera questões de legalidade e de sangue. Ele é meu filhote do coração e tenho certeza da minha participação na vida dele.

FOLHA - Qual a expectativa em rever o filho amanhã?
IVELISE
- Acho que, nesse primeiro contato de quatro horas, as duas primeiras sejam um pouco estranhas, mas tenho certeza de que depois vamos estar agarrados de novo.


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