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Ações pedem R$ 717,2 mi por fraudes
DA REPORTAGEM LOCAL
Fraudes na fiscalização da varrição -idênticas a que estão sendo apontadas agora- já foram
denunciadas nas gestões de Paulo
Maluf (93-96) e de Celso Pitta (97-2000). Em 1999, a mesma Promotoria da Cidadania pediu à Justiça
que fossem devolvidos aos cofres
públicos R$ 717,2 milhões.
O montante equivaleria ao que
foi gasto pela Prefeitura de São
Paulo com serviços de varrição
que nunca foram executados.
As irregularidades constavam
de relatórios feitos pela Logos Engenharia (empresa contratada pela prefeitura para gerenciar a limpeza pública) e pelo TCM. Segundo a Logos, 13% da varrição contratada e paga não havia sido realizada entre março de 96 e fevereiro de 97. A prefeitura recebia esses
relatórios mensalmente, mas nada descontou das empresas.
Em 2000, já na gestão Pitta, a
Folha obteve um relatório no qual
uma comissão criada pela própria
prefeitura apontava irregularidades nos gastos de R$ 1,26 bilhão
relativos aos serviços de coleta e
varrição de lixo durante cinco
anos.
(SC)
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