São Paulo, quinta-feira, 20 de maio de 2004

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Ações pedem R$ 717,2 mi por fraudes

DA REPORTAGEM LOCAL

Fraudes na fiscalização da varrição -idênticas a que estão sendo apontadas agora- já foram denunciadas nas gestões de Paulo Maluf (93-96) e de Celso Pitta (97-2000). Em 1999, a mesma Promotoria da Cidadania pediu à Justiça que fossem devolvidos aos cofres públicos R$ 717,2 milhões.
O montante equivaleria ao que foi gasto pela Prefeitura de São Paulo com serviços de varrição que nunca foram executados.
As irregularidades constavam de relatórios feitos pela Logos Engenharia (empresa contratada pela prefeitura para gerenciar a limpeza pública) e pelo TCM. Segundo a Logos, 13% da varrição contratada e paga não havia sido realizada entre março de 96 e fevereiro de 97. A prefeitura recebia esses relatórios mensalmente, mas nada descontou das empresas.
Em 2000, já na gestão Pitta, a Folha obteve um relatório no qual uma comissão criada pela própria prefeitura apontava irregularidades nos gastos de R$ 1,26 bilhão relativos aos serviços de coleta e varrição de lixo durante cinco anos. (SC)


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