São Paulo, segunda-feira, 20 de junho de 2011

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Novo chefe se diz surpreso e reclama de precariedade

Superintendente diz que "tudo era informal"

DO RIO

Há oito meses na Superintendência da PRF, no Rio, o pernambucano Antonio Vital diz ter se surpreendido com a situação em que achou a instituição no Estado. Vital falou à Folha sobre o sumiço dos produtos doados.

Folha - Onde estão os 2.000 pneus que a Receita doou?
Antonio Vital - Queria saber onde estão esses pneus. Abri uma licitação para comprar R$ 200 mil em pneus, além de buscar um convênio para a manutenção dos carros. Hoje, só temos uma oficina no Rio. Se um carro enguiça no interior, é preciso vir à capital para ser consertado.


Como o sr. encontrou a PRF?
Estamos fazendo um levantamento de todos os bens que temos. Era tudo muito informal por aqui. Não sabemos quantos carros temos, quantos computadores, se temos coletes ou armas para todos. Nada estava cadastrado. Acredito que até o fim do mês poderemos saber todos os bens da PRF no Rio.


E os computadores? A PRF também recebeu doações de computadores.
O computador mais novo que tenho aqui é de cinco anos atrás. Estou solicitando à Receita em Foz do Iguaçu 20 computadores. Não temos impressoras aqui. Dizem que recebemos. Eu não achei.


Como mudar essa situação?
A palavra do momento é o controle. O dinheiro é público e precisamos prestar conta disto. Parece que isto não vinha acontecendo. Agora tem que acontecer. A responsabilidade é de todos, de quem está aqui na cadeira, mas também de quem deve fiscalizar.


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