São Paulo, segunda-feira, 20 de junho de 2011

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Obra em Cumbica começa em 7 de agosto

Empresas foram avisadas em maio pela Infraero; troca do asfalto exigirá interdição de 30% em uma das pistas

Infraero planeja que aviões de grande porte decolem com menor peso, o que reduzirá carga e passageiros

Adriano Vizoni - 14.mar.2011/Folhapress
Avião pousa no aeroporto de Guarulhos, o maior do país

RICARDO GALLO
DE SÃO PAULO

Começa em 7 de agosto a reforma da pista do aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), o maior do país.
A data foi informada no mês passado pela Infraero (estatal responsável pela administração dos aeroportos) às companhias aéreas.
A obra será na maior pista, de 3.700 metros, e vai até 11 de dezembro, na alta temporada. O asfalto será substituído. No período, a pista será reduzida em cerca de 30%, para 2.500 metros. A outra pista, de 3.000 metros, não será reformada por ora.
Por conta da intervenção, aviões de grande porte, como Boeing 777 e Airbus A-340, que fazem viagens de longa distância, terão que reduzir carga e passageiros. Eles têm de estar mais leves para decolar em uma pista menor.
Serão afetados voos para Europa, América do Norte, Ásia e África. As empresas têm planejado voos com carga quase zero e diminuição de até 20 lugares por voo, algo próximo a 7% da capacidade dessas aeronaves.

PLANO B
Entre as empresas consultadas, a American Airlines cortará carga e passageiros; a Emirates e a British Airways calculam 23 toneladas e 12,5 toneladas a menos por voo, respectivamente -ambas não decidiram a proporção de carga/passageiros.
A companhia britânica foi a única a revelar o prejuízo estimado: R$ 2,58 milhões.
Em 7 de julho, a Infraero interditará a pista por um dia para simular o vaivém de aviões durante as obras.
Se o teste fracassar, o plano de afetar só carga e passageiros dará lugar a outro, mais radical: reduzir os pousos e decolagens em Cumbica, hoje de 44 por hora.
Essa havia sido a primeira proposta da Infraero para a reforma, com corte de 40% nas operações.
Sob o argumento de que o tráfego aéreo entraria em colapso, as companhias aéreas resistiram e a estatal optou por reduzir carga e/ou passageiros só nos aviões maiores.


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