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Empresário proíbe viagem por Congonhas
DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DO RIO
Um dia após o acidente
com o Airbus A-320 da TAM,
o presidente de importante
petroquímica sediada em
Porto Alegre enviou e-mail
aos seus funcionários baixando uma lei: proibia viagens de negócio com destino
ao aeroporto de Congonhas.
Já o cantor e compositor
Paulinho da Viola decidiu
cancelar a viagem aérea que
faria com a equipe do Rio para São Paulo no sábado e fretar um ônibus para chegar à
capital paulista.
"Ficamos todos em estado
de choque. Estava tudo certo, a produção do evento já
havia providenciado tudo,
mas quando ele viu o que estava acontecendo pela televisão, disse que não gostaria ir
de avião. Todo mundo concordou na hora. É apavorante pegar um avião e não saber
se você vai chegar", disse a
mulher e produtora do cantor, Lila Rabello.
Empresas estão evitando o
aeroporto de Congonhas e as
agências de turismo entenderam o recado. Muitas companhias estão adiando os
compromissos.
Um levantamento informal feito pelo presidente da
Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo), José Eduardo Barbosa, que consultou as principais agências do mercado,
mostra que 15% das reservas
foram canceladas desde o
acidente da TAM.
Ontem, a movimentação
de passageiros continuava
abaixo do normal. Até o fechamento desta edição, a Infraero (empresa que administra os aeroportos) informava que a pista principal
seria reaberta hoje.
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