São Paulo, sexta-feira, 20 de julho de 2007

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Empresário proíbe viagem por Congonhas

DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DO RIO

Um dia após o acidente com o Airbus A-320 da TAM, o presidente de importante petroquímica sediada em Porto Alegre enviou e-mail aos seus funcionários baixando uma lei: proibia viagens de negócio com destino ao aeroporto de Congonhas.
Já o cantor e compositor Paulinho da Viola decidiu cancelar a viagem aérea que faria com a equipe do Rio para São Paulo no sábado e fretar um ônibus para chegar à capital paulista.
"Ficamos todos em estado de choque. Estava tudo certo, a produção do evento já havia providenciado tudo, mas quando ele viu o que estava acontecendo pela televisão, disse que não gostaria ir de avião. Todo mundo concordou na hora. É apavorante pegar um avião e não saber se você vai chegar", disse a mulher e produtora do cantor, Lila Rabello.
Empresas estão evitando o aeroporto de Congonhas e as agências de turismo entenderam o recado. Muitas companhias estão adiando os compromissos.
Um levantamento informal feito pelo presidente da Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo), José Eduardo Barbosa, que consultou as principais agências do mercado, mostra que 15% das reservas foram canceladas desde o acidente da TAM.
Ontem, a movimentação de passageiros continuava abaixo do normal. Até o fechamento desta edição, a Infraero (empresa que administra os aeroportos) informava que a pista principal seria reaberta hoje.


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