São Paulo, sexta-feira, 20 de agosto de 2004

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Especialistas se dizem otimistas

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar da desesperança dos jovens da periferia, especialistas se dizem otimistas com o futuro.
Otimismo "moderado", diz Vicente de Paula Faleiros, coordenador-geral do Cecria (Centro de Referência, Estudos e Ações Sobre Crianças e Adolescentes). Ou vinculado à integração de ações públicas e da iniciativa privada, diz Rubens Naves, diretor-presidente da Fundação Abrinq.
Mas é um otimismo que se baseia no fato de, ao menos no discurso, já haver consenso sobre a prioridade à periferia, defende Luciana Guimarães, diretora de projetos do Instituto Sou da Paz. "O primeiro passo para ganhar a guerra é ter unidade de conceito."
Para ela, é preciso investir não só em "vitrines" ou nas piores regiões, mas de forma maciça.
Faleiros aposta na educação de qualidade. "Uma escola em cada quadra, mas prazerosa e atrativa."
"Quando o jovem da periferia tem oportunidade de inserção, começa a ter a perspectiva de futuro melhor", diz Naves. (MV)


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