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Especialistas se dizem otimistas
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar da desesperança dos jovens da periferia, especialistas se
dizem otimistas com o futuro.
Otimismo "moderado", diz Vicente de Paula Faleiros, coordenador-geral do Cecria (Centro de
Referência, Estudos e Ações Sobre Crianças e Adolescentes). Ou
vinculado à integração de ações
públicas e da iniciativa privada,
diz Rubens Naves, diretor-presidente da Fundação Abrinq.
Mas é um otimismo que se baseia no fato de, ao menos no discurso, já haver consenso sobre a
prioridade à periferia, defende
Luciana Guimarães, diretora de
projetos do Instituto Sou da Paz.
"O primeiro passo para ganhar a
guerra é ter unidade de conceito."
Para ela, é preciso investir não
só em "vitrines" ou nas piores regiões, mas de forma maciça.
Faleiros aposta na educação de
qualidade. "Uma escola em cada
quadra, mas prazerosa e atrativa."
"Quando o jovem da periferia
tem oportunidade de inserção,
começa a ter a perspectiva de futuro melhor", diz Naves.
(MV)
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