São Paulo, domingo, 20 de outubro de 2002

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Advogada é mãe após quatro perdas

DA REPORTAGEM LOCAL

Quando olha para o pequeno João Antero, que completa dois meses na próxima terça-feira , a advogada Gilia Menta, de São Paulo, mal acredita que o pesadelo tenha chegado ao fim.
O bebê, primeiro filho de Gilia e do administrador Wagner Menta, nasceu após quatro abortos espontâneos da mãe. Na terceira perda, o ginecologista encaminhou o casal a um geneticista.
Depois de vários exames, todos normais, o médico liberou o casal para uma nova gravidez. Novamente Gilia abortou no primeiro mês. Intrigado, o geneticista sugeriu que o casal procurasse o médico Barini, que detectou a incompatibilidade imunológica. A primeira vacina com sangue de Menta, não deu certo.
A segunda e a terceira, que utilizaram sangue de amigos de Gilia, também não tiveram sucesso. Apenas na quarta vacina, que usou sangue da secretária do médico, é que houve eficácia.
Insegurança era também o sentimento que acompanhava a bailarina Luciene Garcia desde o momento em que pegava o teste positivo de gravidez. Após sofrer quatro abortos, já tinha desistido da idéia de ser mãe. Fez a imunoterapia, engravidou e, no mês passado, deu à luz ao seu bebê.
A representante comercial Luciana Zilbersztejn, 38, é uma das veteranas no uso da imunoterapia. Após três abortos recorrentes, há nove anos ela fez o primeiro tratamento e deu à luz a Lígia, 8. Quatro anos depois decidiu repetir o procedimento e teve a segunda filha, Elisa, 3.


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