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OUTRO LADO
Obras são apenas parte das ações, diz secretaria
DA REPORTAGEM LOCAL
O chefe-de-gabinete da
Secretaria Municipal das
Subprefeituras, Roberto Garibe Filho, diz que as obras
previstas para 2004 são parte
das ações adotadas pela
atual gestão para evitar acidentes em áreas de risco.
"Temos em andamento
outras ações preventivas, como a retirada dos moradores e o monitoramente constante das áreas mais visadas,
feito por nossa equipe de
geólogos", afirma.
Sobre a verba empregada
em 2004, Garibe diz que a intenção da prefeitura é fechar
o ano com gastos de R$ 15
milhões -75% do previsto.
Mas não descartou a hipótese de haver bloqueio de verbas ou de parte do valor já
empenhado ser cancelado.
O chefe-de-gabinete admite que muitas obras podem
não ficar prontas a tempo, já
que intervenções são mais
demoradas a partir de outubro devido às chuvas.
Garibe confirma que algumas das áreas que receberiam obras foram "trocadas"
por outras, mais urgentes.
"O resultado de nossas ações
pode ser mensurado pelo
número reduzido de acidentes durante os quatro anos
da gestão. Tivemos só uma
morte em um deslizamento
de terra em toda a cidade."
No documento com as intervenções previstas para
2004, a prefeitura lista ainda
as obras feitas em áreas de
risco nos três primeiros anos
da atual administração.
Em 2002, as subprefeituras
fizeram 32 ações. Em dezembro de 2003, o documento lista 53 intervenções.
As obras, diz a prefeitura,
buscam recuperar a estabilidade dos taludes afetados.
Isso evitaria deslizamentos.
Segundo a própria prefeitura, são necessários R$ 290
milhões para intervenções
em todos os setores de risco.
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