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Casal teve 15 multas em Brasília
DA REPORTAGEM LOCAL
O empresário Marco Fraga, 44,
colocou há três meses um GPS para identificar os radares depois de
ter levado, com a mulher, mais de
15 multas de trânsito em Brasília
durante um ano. Gastou cerca de
R$ 2.000 para pagá-las.
A maioria era por excesso de velocidade, mas Fraga não se vê como um infrator contumaz. "Não
ando correndo, é que às vezes há
uma distração. Era sempre por
pequena diferença", alega.
Além dos aparelhos de fiscalização eletrônica, ele afirma que memorizou em seu GPS duas lombadas e uma curva, que considera
como "pontos de risco". Ainda
não levou multa desde então.
"A pessoa tem mais medo hoje
em dia de ser multada do que de
atropelar alguém. Fica até olhando nos postes. Quando vê um pardal, já pisa no freio, nem olha no
velocímetro", defende Fraga.
O discurso do advogado Ângelo
Andrade, 42, é semelhante. "Hoje
ando mais relaxado. Passo uma
vez ou outra [acima da velocidade], quando estou com pressa."
Andrade também passou a usar
seu GPS em 2005 -quando levou
só uma multa, contra quatro em
2004. É pai de dois filhos, de 5 e 7
anos. Mas não tem medo de ser
vítima de carros em alta velocidade, pergunta a reportagem? "Sim,
mas acho que algumas atitudes
imprudentes e a embriaguez causam mais acidentes", responde.
Paulo Sergio Lopes adquiriu um
aparelho e decidiu se tornar representante da empresa em São
Paulo. O GPS, para ele, é "um instrumento educativo e antiarrecadatório". Na última quarta ele já
havia mapeado mais de 40 pontos
de radar na capital paulista -e tinha a promessa de encerrar esse
mapeamento no começo de 2006.
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