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Mais dois procurados são presos
DA REPORTAGEM LOCAL
Mais dois sindicalistas se apresentaram ontem à Polícia Federal
-aumentando para 13 o número
de presos pela força-tarefa que investiga um suposto esquema de
propina que envolveria a diretoria
do sindicato dos motoristas e empresários do setor.
Edvaldo Gomes de Oliveira, o
Dentinho, e Gerson da Silva Machado, conhecido como Fubá,
prestaram depoimentos -informais- aos policiais federais.
Dentinho, que, conforme a Folha mostrou no início do mês,
mora em uma casa com piscina
colocada à venda por R$ 380 mil,
disse que nunca recebeu propina
e que desconhece qualquer esquema. Já Fubá afirmou que existiria
um esquema de propina relacionado aos planos de saúde.
O advogado dos sindicalistas,
Arnaldo Dantas, afirmou que não
definiu a estratégia de defesa dos
clientes e reclamou do fato de não
ter acesso ao inquérito policial.
Outros quatro sindicalistas
-um deles não teve o nome revelado- ainda são procurados pela
PF. São eles: José Valdevan de Jesus (Noventa), José Domingos da
Silva (Dominguinhos) e Paulo
Cesar Barbosa (Paulão).
Até o final da semana, a PF deverá pedir a prisão preventiva de
todos os acusados.
Anteontem, dois seguranças
presos com Santiago foram liberados no final da noite.
A PF mostrou ontem uma carta
que supostamente ligaria Edivaldo Santiago a Severino Teotônio
do Nascimento, o Teotonho, preso no Centro de Detenção Provisória de Guarulhos e acusado de
ter assassinado, há mais de dois
anos, o presidente do sindicato
dos motoristas da cidade, Maurício Alves Cordeiro.
Nela, o preso afirma que gostaria de ter "passado as festas na casa do amigo [Santiago], mas que
não conseguiria".
A Polícia Civil também faz parte
da força-tarefa e investiga a ligação de sindicalistas com pelo menos oito homicídios.
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