|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Para setor, idéia é "inadequada"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O superintendente do Sindicerv
(Sindicato Nacional das Indústrias de Cerveja), Marcos Mesquita, criticou a inclusão de restrições
ao álcool na lei do Sistema Nacional Antidrogas. "Julgamos absolutamente inadequado bebida alcoólica em leis de entorpecentes."
Isso porque, segundo Mesquita,
consumida com moderação, a
cerveja é um "alimento como outro qualquer". Ele compara a bebida a um "pão líquido", pelas
suas propriedades.
Segundo Mesquita, o sindicato é
contra muitos pontos do projeto,
como a restrição à propaganda.
Para convencer deputados e senadores sobre as visões do setor, o
sindicato tem organizado lobbies.
As propagandas deveriam ser
auto-regulamentadas, segundo
Mesquita. "Não podemos deixar
de falar ao povo sem mostrar a beleza da mulher brasileira, a alegria, a preocupação do jovem em
viver sua vida. Isso é deixar de falar na cultura brasileira."
A indústria apóia a proibição de
venda em instituições de ensino,
mas discordam em relação a postos de combustível. "Qual a correlação entre vender bebida no posto e vender na padaria ao lado do
posto? A proibição fere a liberdade de empreender", disse.
Segundo o sindicato, só o mercado de cerveja movimentou R$
14,5 bilhões em 2002 -R$ 7 bilhões em impostos-, com uma
produção de 8,5 bilhões de litros.
Texto Anterior: Projeto que impõe restrições é aprovado em comissão da Câmara Próximo Texto: Educação: ONGs ensinam governos a tornar escola mais atraente Índice
|