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São Paulo, quarta-feira, 21 de maio de 2003

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Para setor, idéia é "inadequada"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O superintendente do Sindicerv (Sindicato Nacional das Indústrias de Cerveja), Marcos Mesquita, criticou a inclusão de restrições ao álcool na lei do Sistema Nacional Antidrogas. "Julgamos absolutamente inadequado bebida alcoólica em leis de entorpecentes."
Isso porque, segundo Mesquita, consumida com moderação, a cerveja é um "alimento como outro qualquer". Ele compara a bebida a um "pão líquido", pelas suas propriedades.
Segundo Mesquita, o sindicato é contra muitos pontos do projeto, como a restrição à propaganda. Para convencer deputados e senadores sobre as visões do setor, o sindicato tem organizado lobbies.
As propagandas deveriam ser auto-regulamentadas, segundo Mesquita. "Não podemos deixar de falar ao povo sem mostrar a beleza da mulher brasileira, a alegria, a preocupação do jovem em viver sua vida. Isso é deixar de falar na cultura brasileira."
A indústria apóia a proibição de venda em instituições de ensino, mas discordam em relação a postos de combustível. "Qual a correlação entre vender bebida no posto e vender na padaria ao lado do posto? A proibição fere a liberdade de empreender", disse.
Segundo o sindicato, só o mercado de cerveja movimentou R$ 14,5 bilhões em 2002 -R$ 7 bilhões em impostos-, com uma produção de 8,5 bilhões de litros.


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