da Reportagem Local

A Secretaria de Estado da Criança, Família e Bem-Estar Social desativou ontem a unidade de acolhimento de menores carentes Sampaio Viana, no Pacaembu (zona noroeste de São Paulo).
Às 15h de ontem foram transferidas os 21 últimos bebês da unidade da Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor).
As crianças transferidas tinham entre 0 e 2 anos. Elas foram levadas em duas peruas e um carro para a nova unidade, no bairro do Belém (zona sudeste de SP).
Segundo o chefe de gabinete da Febem, Remi Banardi, a desativação da unidade Sampaio Viana começou há 1 ano e 6 meses.
As crianças estão sendo levadas para novas unidades criadas pela Febem. Três dessas unidades são administradas diretamente pela fundação e as outras três foram terceirizadas, de acordo com Banardi.
As novas unidades ficam nas regiões, sul, sudeste e norte. A unidade Sampaio Viana abrigava cerca de 500 crianças.
Segundo Remi Banardi, a Febem pretende se desfazer do imóvel onde funcionava a unidade Sampaio Viana.
O chefe de gabinete disse que a intenção da Febem não é vender o imóvel, mas "trocá-lo por equipamentos".
Ou seja, a fundação pretende trocar o terreno e as instalações da Sampaio Viana por outros prédios que possam ser ocupados por crianças e adolescentes infratores ou carentes.
"O nosso objetivo não é conseguir dinheiro com a Sampaio Viana. Mas possibilitar que o imóvel, por meio de troca, possa oferecer novos postos para os menores sob nossos cuidados, principalmente os infratores, que hoje têm problemas de vagas", disse Remi Banardi.
Ele afirmou que a licitação que possibilitará o repasse físico da unidade Sampaio Viana ainda não foi instalada.
Tombamento
"Nós contamos com um problema que é o possível tombamento histórico de parte do prédio da unidade. O processo de tombamento está sendo analisado pelo Codephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo). Precisamos de uma definição sobre essa situação", disse o chefe de gabinete.



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