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Melhora do básico reflete na saúde
JAIRO MARQUES
DA AGÊNCIA FOLHA
A queda significativa da taxa de
mortalidade infantil em Roraima
é atribuída por profissionais da
saúde a dois fatores: crescimento
da rede de atendimento à população e incremento das condições
básicas de saúde, como a ampliação das redes de esgoto e de água
tratada e a coleta de lixo.
O Estado, que até cinco anos
atrás arcava com um índice de
mortalidade infantil de 42 mortes
por mil nascidos vivos, passou a
investir em equipamentos para
maternidades, em bancos de leite,
em programas especiais de acompanhamento à gestante e na descentralização das ações de saúde.
"Cuidados efetivos com a gestante e com a criança, por meio de
programas como o Saúde da Família, ajuda muito a melhorar os
índices de mortalidade", declarou
Bernardo Alem, professor da área
médica da UFRR (Universidade
Federal de Roraima).
De acordo com a Secretaria da
Saúde do Estado, nos últimos três
anos, cinco casas médicas, um
hospital e um pronto-socorro infantil foram construídos, além de
reformas e ampliações em unidades de saúde. O governo também
investiu em capacitação de pessoal da área de saúde e na aquisição de equipamentos.
Na capital Boa Vista, há 46 equipes de programa Saúde da Família que conseguem dar assistência
a cerca de 75% da população.
Não há metas para que a mortalidade continue caindo. A estratégia do governo estadual é fomentar ações preventivas nas áreas carentes e transferir a responsabilidade de ações aos municípios.
O secretário estadual da Saúde,
Altamir Ribeiro Lago, disse que
os números revelam que o poder
público tem conseguido cumprir
com sua responsabilidade.
A ação de ONGs em comunidades indígenas também contribuiu. O trabalho com os ianomâmis, por exemplo, trouxe a taxa
de 197 mortos por mil nascidos
vivos, em 1998, para 38, em 2000.
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