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Taxa de ocupação de deficientes é menor
DA SUCURSAL DO RIO
A taxa de ocupação dos portadores de deficiência mental é de
apenas 19,3%, muito abaixo dos
47,9% verificados para o conjunto
da população.
Os mais integrados ao mercado
são os deficientes visuais, cuja taxa de ocupação é de 40,8%. A taxa
cai para 34% entre os portadores
de deficiência auditiva e 24,8%
entre os portadores de deficiência
física ou motora. Os portadores
de pelo menos um tipo de deficiência representam 14,5% da população brasileira.
No Censo 2000, o IBGE ampliou
o conceito de deficiência, associando-o a dificuldades para ver,
ouvir ou se locomover, mesmo
com ajuda de equipamentos, ou
deficientes mentais. Incluem-se aí
idosos, mesmo que, ao longo da
vida, não tenham tido deficiência.
Outro problema relacionado à
deficiência é a pobreza: 10,6% dos
deficientes que trabalham não
têm rendimento, e 29,5% ganham
até um salário mínimo. No total
da população, 7,6% dos ocupados
não têm rendimento, e 23,3% ganham até um salário mínimo.
Ter independência financeira é
um dos motivos apontados por
Reinaldo Aparecido dos Santos,
28, portador de deficiência mental, para conquistar uma vaga no
mercado de trabalho. Ele é aluno
da Apae-SP (Associação de Pais e
Amigos dos Excepcionais) e participa das atividades da área de capacitação e orientação para o trabalho. Santos começará a trabalhar como empacotador numa
empresa de remédios.
Colaborou Paloma Cotes, da Reportagem Local
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