São Paulo, terça-feira, 21 de dezembro de 2010

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Turista não se livra de atraso e fila em cruzeiro

EDUARDO GERAQUE
DE SÃO PAULO

A troca de uma viagem aérea por um cruzeiro marítimo pode não livrar o turista de filas e atrasos, segundo avaliação da Abremar (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos).
O Brasil ocupa hoje a 123ª posição em um ranking sobre infraestrutura portuária, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial. O levantamento pesquisou a situação em 139 países. A nota brasileira é 2,94, dentro de sete pontos possíveis.
"Dos 40 portos usados em escalas [cruzeiros] no país, apenas seis têm estrutura para grandes embarcações", diz Ricardo Amaral, presidente da Abremar.
O desconforto existe tanto fora d'água -como nas salas de embarque e pontos de acesso aos navios-, quanto no momento de navegar, avaliam as empresas do setor de cruzeiros.
Os canais de acesso, por exemplo, costumam ser rasos, o que pode dificultar ou até proibir a circulação de certos navios.
Os portos do Nordeste, cercados por áreas inóspitas e onde as taxas de violência são altas, inviabiliza, segundo a Abremar, que a região seja visitada por grandes navios o ano inteiro, como ocorre no Caribe.
A falta de infraestrutura adequada também mina a evolução do setor, que cresce cerca de 30% ao ano. A atual temporada deve movimentar 884 mil passageiros em 20 navios.


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