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Suspeito de
atropelar e
matar 5 é
reincidente
KLEBER TOMAZ
DA REPORTAGEM LOCAL
GUSTAVO GOUVEIA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O homem apontado pela Polícia Civil como o condutor do
carro que atropelou sete mulheres de uma mesma família
evangélica -mãe e seis filhas-
e matou cinco delas na última
sexta-feira à noite em Jarinu
(71 km de São Paulo) responde
por outros dois crimes envolvendo veículos.
Em 1994, Dahir Fernandes
Filho, 50, foi acusado pela polícia por lesão corporal culposa
(não-intencional) e direção perigosa. Não há informação de
condenações.
O suspeito, que mora em São
Caetano do Sul (Grande SP),
também possui passagens pela
polícia por estelionato, receptação ilegal, uso de documento
falso e formação de quadrilha.
Fernandes Filho está foragido desde a data do acidente. Ele
tem de se apresentar até hoje à
DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Jundiaí (60 km
de SP), que preside o inquérito
sobre o caso, para que a polícia
não peça sua prisão preventiva
-medida excepcional decretada por um juiz para garantir a
detenção de alguém até a conclusão das investigações.
Segundo a polícia, o advogado do suspeito havia dito que
seu cliente se apresentaria ontem em Jundiaí, o que não
ocorreu. O defensor não foi localizado pela Folha para comentar o assunto.
As causas do acidente ainda
são desconhecidas da polícia. O
atropelamento foi às 23h da
sexta, quando o motorista do
Mitsubishi Space Wagon subiu
no acostamento do km 74 da
rodovia Edgar Máximo Zambotto e matou mãe e quatro filhas que voltavam de um culto.
O suspeito fugiu sem prestar
socorro às vítimas. Seu carro
foi achado 11 km distante do local do acidente. O condutor será indiciado por homicídio culposo (sem intenção de matar).
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