São Paulo, terça-feira, 22 de junho de 2010

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União veta bebida em parque de Noronha

Edital de concessão do parque nacional de Fernando de Noronha prevê veto à venda, mas não ao consumo de álcool

Concessão será dada a empresa privada pelo período de 15 anos e haverá cobrança de ingressos

JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DE BRASÍLIA

O governo federal lançou um plano para controlar o acesso de visitantes, cobrar ingresso e proibir a venda de bebidas alcoólicas no Parque Nacional Marinho Fernando de Noronha (Pernambuco), um dos mais conhecidos destinos turísticos do país.
As informações estão no edital de privatização da administração do parque, por forma de concessão, para um período de 15 anos.
O texto cita a restrição à comercialização de bebida, mas não diz nada sobre um possível veto ao consumo.
Já as regras sobre a cobrança são mais detalhadas. Estrangeiros pagarão R$ 12 e brasileiros R$ 6 pelo ingresso, que pelo edital poderá ser comprado pela internet ou em um posto na ilha.
Hoje, turistas já pagam tarifa de permanência no arquipélago de Fernando de Noronha -de R$ 38 por um dia a R$ 3.154,80 por 30 dias. Mas nada para ir ao parque.

OPERAÇÃO PRIVADA
Hoje, já existem operadores privados em parques nacionais, mas que respondem por serviços isolados. A concessão é mais ampla e está sendo estendida a outras unidades da União.
A partir da concessão, a ideia é que todos os que entrem no parque paguem ingresso, diz o oceanógrafo Ricardo Soavinski, diretor do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), ligado ao Ministério do Meio Ambiente.

VILA SEM RESTRIÇÕES
O parque não ocupa toda a ilha principal do arquipélago -ficam fora das restrições toda área da Vila dos Remédios, onde há restaurantes e hotéis-, mas inclui as ilhas Rata, do Meio, Lucena, Sela Gineta e Rasa.
Segundo o projeto, haverá quatro postos de controle.


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