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União veta bebida em parque de Noronha
Edital de concessão do parque nacional de Fernando de Noronha prevê veto à venda, mas não ao consumo de álcool
Concessão será dada a empresa privada pelo período de 15 anos e haverá cobrança de ingressos
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DE BRASÍLIA
O governo federal lançou
um plano para controlar o
acesso de visitantes, cobrar
ingresso e proibir a venda de
bebidas alcoólicas no Parque
Nacional Marinho Fernando
de Noronha (Pernambuco),
um dos mais conhecidos destinos turísticos do país.
As informações estão no
edital de privatização da administração do parque, por
forma de concessão, para um
período de 15 anos.
O texto cita a restrição à comercialização de bebida,
mas não diz nada sobre um
possível veto ao consumo.
Já as regras sobre a cobrança são mais detalhadas.
Estrangeiros pagarão R$ 12 e
brasileiros R$ 6 pelo ingresso, que pelo edital poderá ser
comprado pela internet ou
em um posto na ilha.
Hoje, turistas já pagam tarifa de permanência no arquipélago de Fernando de
Noronha -de R$ 38 por um
dia a R$ 3.154,80 por 30 dias.
Mas nada para ir ao parque.
OPERAÇÃO PRIVADA
Hoje, já existem operadores privados em parques nacionais, mas que respondem
por serviços isolados. A concessão é mais ampla e está
sendo estendida a outras
unidades da União.
A partir da concessão, a
ideia é que todos os que entrem no parque paguem ingresso, diz o oceanógrafo Ricardo Soavinski, diretor do
ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), ligado ao Ministério do Meio Ambiente.
VILA SEM RESTRIÇÕES
O parque não ocupa toda a
ilha principal do arquipélago
-ficam fora das restrições toda área da Vila dos Remédios, onde há restaurantes e
hotéis-, mas inclui as ilhas
Rata, do Meio, Lucena, Sela
Gineta e Rasa.
Segundo o projeto, haverá
quatro postos de controle.
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