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EDUCAÇÃO
Projeto em estudo prevê a implantação de duas novas instituições federais, em SP e MS, e quatro campi avançados
Governo prepara expansão universitária
LUCIANA CONSTANTINO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Paralelamente às discussões da
reforma universitária, que deve
ter proposta pronta até novembro, está em gestação no governo
um projeto de expansão do ensino superior público, com a criação de duas novas universidades
federais, instalação de dois pólos
universitários e implantação de
quatro campi avançados.
Entra no pacote ainda a criação
de um modelo de instituição voltado ao desenvolvimento da
Amazônia -a Universidade da
Floresta, a ser instalada no Acre.
Reivindicação antiga de entidades ligadas ao ensino superior, a
discussão da expansão das federais pode coincidir com a pressão
que começa a ser feita por mais
recursos para o setor em 2005.
Hoje são filiadas à Andifes (associação dos reitores das federais)
55 instituições de ensino superior,
incluindo 44 universidades.
O Ministério da Educação, responsável pelo projeto, avalia o
gasto total da ampliação. Uma das
instituições a serem instaladas, a
Universidade Federal do ABC
(São Paulo), terá um custo ao governo de R$ 150 milhões anuais
quando estiver em pleno funcionamento -cinco anos após a
inauguração. O valor inclui custeio e investimentos. A UFABC teve o projeto de lei encaminhado
ao Congresso no início do mês.
Mato Grosso do Sul, governado
por José Orcírio dos Santos, conhecido como Zeca do PT, será o
outro Estado beneficiado com a
instalação de uma nova federal.
No Estado já funciona a Universidade Federal de Mato Grosso do
Sul, em Campo Grande.
A nova unidade está prevista
para Dourados (região considerada pelo MEC o "maior pólo econômico do Estado").
De acordo com os estudos do
MEC, o Rio de Janeiro deve ganhar dois pólos universitários
-um em Volta Redonda e outro
na Baixada Fluminense.
As regiões litorâneas de São
Paulo e do Paraná devem receber
campi avançados das federais instaladas em cada Estado. A Unifesp (Universidade Federal de São
Paulo) prevê a abertura de seis
cursos na área de saúde em Santos
a partir de autorização do MEC. Já
a Universidade Federal do Paraná
quer criar o Centro de Estudos do
Mar, com graduação em gestão
ambiental, educação física e turismo, além de vagas na área técnica
em aqüicultura, enfermagem e setor imobiliário. Os outros dois
projetos discutidos são a expansão da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) em Sorocaba
e a da Federal da Bahia em Vitória
da Conquista.
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