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UFBA
Cota não reduz nível dos cursos, diz reitor
Instituição reserva 45% de suas vagas desde 2005
DA SUCURSAL DO RIO
DA REPORTAGEM LOCAL
Com um modelo parecido
com o projeto que tramita no
Congresso, a UFBa (federal da
Bahia) afirma ser favorável à
adoção das cotas de 50%. Segundo a instituição, o sistema
não causa queda na qualidade.
Na federal da Bahia, há reserva de 45% das vagas para estudantes de escola pública, com
recortes de etnia e de renda.
"Fizemos uma reparação histórica com a sociedade e, além
disso, o nosso monitoramento
mostra que a qualidade dos
cursos não caiu", disse o reitor
Naomar de Almeida Filho.
"Com a reserva de vagas, são
aprovados talentosos estudantes, que antes ficavam fora por
poucos pontos no vestibular."
A universidade informa em
seu site que, em 2005 (primeiro
ano de vigência das cotas na escola), a média dos aprovados
entre os não-cotistas no vestibular foi de 6,1, ante 5,5 entre os
cotistas. Até a conclusão desta
edição, a reportagem não havia
recebido os dados mais atualizados da instituição.
Para Almeida Filho, "se a
qualidade dos cursos não caiu
na nossa universidade, o mesmo deve se repetir nas demais".
Para o presidente do MSU
(Movimento dos Sem Universidade), Sérgio Custódio, com a
aprovação do projeto, "haverá
disputa entre os estudantes das
escolas públicas, o que forçará
uma melhora no sistema".
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