São Paulo, sábado, 22 de novembro de 2008

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UFBA

Cota não reduz nível dos cursos, diz reitor

Instituição reserva 45% de suas vagas desde 2005
DA SUCURSAL DO RIO
DA REPORTAGEM LOCAL

Com um modelo parecido com o projeto que tramita no Congresso, a UFBa (federal da Bahia) afirma ser favorável à adoção das cotas de 50%. Segundo a instituição, o sistema não causa queda na qualidade.
Na federal da Bahia, há reserva de 45% das vagas para estudantes de escola pública, com recortes de etnia e de renda.
"Fizemos uma reparação histórica com a sociedade e, além disso, o nosso monitoramento mostra que a qualidade dos cursos não caiu", disse o reitor Naomar de Almeida Filho.
"Com a reserva de vagas, são aprovados talentosos estudantes, que antes ficavam fora por poucos pontos no vestibular."
A universidade informa em seu site que, em 2005 (primeiro ano de vigência das cotas na escola), a média dos aprovados entre os não-cotistas no vestibular foi de 6,1, ante 5,5 entre os cotistas. Até a conclusão desta edição, a reportagem não havia recebido os dados mais atualizados da instituição.
Para Almeida Filho, "se a qualidade dos cursos não caiu na nossa universidade, o mesmo deve se repetir nas demais".
Para o presidente do MSU (Movimento dos Sem Universidade), Sérgio Custódio, com a aprovação do projeto, "haverá disputa entre os estudantes das escolas públicas, o que forçará uma melhora no sistema".


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