São Paulo, Domingo, 23 de Janeiro de 2000


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Aparelho mede pico de tensão no trânsito e em jogo do Brasil

ANDRÉA PERDIGÃO GAYOTTO
especial para a Folha

Dirigir num congestionamento em São Paulo e assistir a um jogo do Brasil foram as principais causas de tensão em um dia da vida da professora de ensino fundamental Marta Cristina Marques De Donato,36.
Ela aceitou o convite da Folha para passar 24 horas monitorada por um aparelho portátil que mediu a sua pressão arterial de quinze em quinze minutos durante o dia e a cada meia hora durante o sono. O aparelho faz um exame chamado monitorização ambulatorial da pressão arterial.
Usando um instrumento cedido pelo Laboratório Fleury, Marta Donato teve um dia preenchido de atividades comuns de um paulistano. Dirigiu no rush, foi ao banco e ao supermercado.
Às dez horas da manhã do último dia 19, foi colocado o aparelho (veja quadro ao lado). Marta recebeu um diário para que anotasse hora a hora todas as atividades, de forma que as variações na pressão e no batimento cardíaco fossem vinculadas a elas.
Durante os testes, a pressão arterial média de Marta em seu período de vigília ficou em 116/80 mmHg. Sua frequência cardíaca média foi de 81 batimentos por minuto durante o dia. Todas as suas medidas estão dentro do padrão de normalidade.
As principais alterações se deram quando Marta enfrentou trânsito e estava preocupada com o horário de chegada. Na primeira alteração, sua pressão chegou a 141/85 mmHg, com 90 batimentos por minutode pulso. Na segunda ocasião em que teve outra grande mudança de pressão, também estava no trânsito. Ela parou num farol e teve medo de um menino cheirando cola. Sua pressão chegou a 142/ 82 mmHg.
Outra mudança aconteceu num jogo do Brasil. Sua pulsação foi a 102 batimentos por minuto.


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