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Aparelho mede pico de tensão no trânsito e em jogo do Brasil
ANDRÉA PERDIGÃO GAYOTTO
especial para a Folha
Dirigir num congestionamento
em São Paulo e assistir a um jogo
do Brasil foram as principais causas de tensão em um dia da vida
da professora de ensino fundamental Marta Cristina Marques
De Donato,36.
Ela aceitou o convite da Folha
para passar 24 horas monitorada
por um aparelho portátil que mediu a sua pressão arterial de quinze em quinze minutos durante o
dia e a cada meia hora durante o
sono. O aparelho faz um exame
chamado monitorização ambulatorial da pressão arterial.
Usando um instrumento cedido pelo Laboratório Fleury, Marta
Donato teve um dia preenchido
de atividades comuns de um paulistano. Dirigiu no rush, foi ao
banco e ao supermercado.
Às dez horas da manhã do último dia 19, foi colocado o aparelho
(veja quadro ao lado). Marta recebeu um diário para que anotasse
hora a hora todas as atividades, de
forma que as variações na pressão
e no batimento cardíaco fossem
vinculadas a elas.
Durante os testes, a pressão arterial média de Marta em seu período de vigília ficou em 116/80
mmHg. Sua frequência cardíaca
média foi de 81 batimentos por
minuto durante o dia. Todas as
suas medidas estão dentro do padrão de normalidade.
As principais alterações se deram quando Marta enfrentou
trânsito e estava preocupada com
o horário de chegada. Na primeira alteração, sua pressão chegou a
141/85 mmHg, com 90 batimentos por minutode pulso. Na segunda ocasião em que teve outra
grande mudança de pressão, também estava no trânsito. Ela parou
num farol e teve medo de um menino cheirando cola. Sua pressão
chegou a 142/ 82 mmHg.
Outra mudança aconteceu num
jogo do Brasil. Sua pulsação foi a
102 batimentos por minuto.
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