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NORTE
Igrejas, engenhos e peças indígenas permitem aos turistas "viagem no tempo"
Arquitetura e ruínas recontam história
LIANE FACCIO
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O litoral também faz história.
Depois da praia, um simples passeio de fim de tarde pelo centro
das cidades pode levar o turista a
uma viagem no tempo, por construções de arquitetura colonial,
ruínas de engenhos, peças indígenas e igrejas que contam a formação da sociedade brasileira.
São Sebastião, por exemplo,
tem um dos únicos quatro núcleos urbanos tombados no Estado de São Paulo. "Em comparação com os outros núcleos, o nosso é exemplar por sua técnica
construtiva de pedra e cal misturados a conchas moídas, barro e
óleo de baleia", diz a arquiteta
Fernanda Palumbo.
Nos sete quarteirões protegidos,
predominam a arquitetura portuguesa dos séculos 17 a 19. Fora
dessa área, há outros imóveis
tombados, como a igreja Matriz e
o convento Nossa Senhora do
Amparo.
Em Ubatuba, a atração histórica
de maior notoriedade é o Sobradão do Porto, onde funciona a sede da Fundação de Arte e Cultura
(Fundart) e o Museu Regional. O
prédio é um marco da riqueza da
Ubatuba do século 19, no auge da
exportação e da plantação de café.
A Cadeia Velha, projetada por
Euclides da Cunha no fim do século 19, quando o escritor era engenheiro da Secretaria de Obras
do Estado de São Paulo, foi reconhecida como patrimônio histórico pela prefeitura e ali funciona
o Museu Histórico de Ubatuba.
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