São Paulo, sábado, 23 de fevereiro de 2002

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NORTE

Igrejas, engenhos e peças indígenas permitem aos turistas "viagem no tempo"

Arquitetura e ruínas recontam história

LIANE FACCIO
FREE-LANCE PARA A FOLHA

O litoral também faz história. Depois da praia, um simples passeio de fim de tarde pelo centro das cidades pode levar o turista a uma viagem no tempo, por construções de arquitetura colonial, ruínas de engenhos, peças indígenas e igrejas que contam a formação da sociedade brasileira.
São Sebastião, por exemplo, tem um dos únicos quatro núcleos urbanos tombados no Estado de São Paulo. "Em comparação com os outros núcleos, o nosso é exemplar por sua técnica construtiva de pedra e cal misturados a conchas moídas, barro e óleo de baleia", diz a arquiteta Fernanda Palumbo.
Nos sete quarteirões protegidos, predominam a arquitetura portuguesa dos séculos 17 a 19. Fora dessa área, há outros imóveis tombados, como a igreja Matriz e o convento Nossa Senhora do Amparo.
Em Ubatuba, a atração histórica de maior notoriedade é o Sobradão do Porto, onde funciona a sede da Fundação de Arte e Cultura (Fundart) e o Museu Regional. O prédio é um marco da riqueza da Ubatuba do século 19, no auge da exportação e da plantação de café.
A Cadeia Velha, projetada por Euclides da Cunha no fim do século 19, quando o escritor era engenheiro da Secretaria de Obras do Estado de São Paulo, foi reconhecida como patrimônio histórico pela prefeitura e ali funciona o Museu Histórico de Ubatuba.



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