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OUTRO LADO
Fundação diz que complexo será fechado em 2006
DA REPORTAGEM LOCAL
A presidente da Febem,
Berenice Gianella, afirmou
que a fundação conseguiu,
nos últimos meses, reduzir o
número de conflitos no
complexo do Tatuapé e disse
que o local deve ser desativado até o final do ano.
Em janeiro, a Febem encaminhou o seu relatório à
Corte Interamericana da
OEA. No documento, disse
que está cumprindo as medidas impostas pela Corte
para garantir a integridade
física dos internos.
Berenice reconhece que a
morte de um interno, em janeiro, espancado por outros
adolescentes, é um caso grave, mas afirma que os conflitos diminuíram. "O que
existem, na maioria, são
problemas corriqueiros. O
que estamos fazendo é um
esforço para desativar o
complexo", disse.
A Febem informou que
não há nenhum registro de
abuso sexual de internos.
Em relação ao jovem atingido no olho por uma bala de
borracha, a fundação diz que
ele está em tratamento e ainda não há a certeza de que ele
perdeu a visão.
Em relação ao interno
mordido por um cão, a Febem disse que o procedimento é observar o cão por
dez dias antes de aplicar a
vacina anti-rábica. A fundação, porém, não soube dizer
de quem era o cão -da PM
ou do GIR (Grupo de Intervenção Rápida) da Febem.
Sobre o jovem que quebrou os tornozelos, a Febem
informou que ele recebeu o
atendimento adequado e
que sua queda ainda está em
investigação.
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