|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
URBANISMO
Reforma vai eliminar 70% da área construída da praça na região central; alameda vai ligar a Consolação à Augusta
Em março, Roosevelt perde a primeira laje
LUÍSA BRITO
DA REPORTAGEM LOCAL
A partir de março, a praça Roosevelt, no centro de São Paulo, estará em obras. Nesse mês começam os trabalhos de restauração
do local, com a demolição de 651
m2 de uma laje.
O serviço faz parte da primeira
fase das obras, que deve durar sete
meses. Uma base da Polícia Militar e da GCM (Guarda Civil Metropolitana) devem ser retiradas
do local nessa etapa.
No total, serão demolidos 25 mil
m2 de área construída, incluindo a
área conhecida como "pentágono", uma escola municipal e um
supermercado. Essa parte deve
ser iniciada só em novembro. Segundo técnicos da prefeitura, as
lajes estão deterioradas, com infiltrações e problemas elétricos.
A nova configuração da Roosevelt só ficará pronta no início de
2008. O custo total da obra está
avaliado entre R$ 10 milhões e R$
12 milhões. Serão usados recursos
do BID (Banco Interamericano de
Desenvolvimento), do programa
Ação Centro.
O objetivo da prefeitura é eliminar cerca de 70% da área construída da praça, deixar o local
mais livre para circulação e colocar mais verde. Segundo um pré-projeto apresentado ontem, será
feito um eixo com cerca de 40 árvores ligando a rua da Consolação
à rua Augusta. A prefeitura vai
construir um prédio de 600 m2 para abrigar um telecentro.
O entorno da igreja da Consolação também será remodelado. As
floriculturas que hoje estão espalhadas pela praça devem ser concentradas atrás da igreja, que pode perder a grade que a cerca.
O estacionamento que fica embaixo da praça será mantido, mas
perderá cerca de 40 vagas para
abrigar a base da GCM, sanitários
públicos, a administração da praça e uma área para reuniões.
Texto Anterior: Carandiru: TJ muda texto do acórdão que absolveu coronel Próximo Texto: Vizinhos se dividem sobre a manutenção de "pentágono" Índice
|