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OUTRO LADO
Companhia vai pedir autorização
da Sucursal do Rio
O presidente da Cehab,
Eduardo Cunha, disse na última sexta-feira que o licenciamento ambiental do Nova Sepetiba não é obrigatório, e que
uma equipe da própria companhia fez uma análise do projeto
do ponto de vista dos impactos
da construção do conjunto habitacional no meio ambiente.
Ontem, ele reviu a posição e
disse que o licenciamento será
solicitado à Feema em um prazo de 15 dias.
"Estamos concluindo o Rima
(Relatório de Impacto Ambiental), para checar o impacto
da construção das 10 mil casas", afirmou Cunha.
Segundo o presidente da Cehab, para as 1.300 casas construídas inicialmente não seria
necessário o licenciamento.
Licenciamento
O vice-presidente da Feema,
Paulo Pizao, disse que a Cehab
já estaria providenciando o licenciamento ambiental do Nova Sepetiba. "Vamos tentar liberar a licença no prazo mais
curto possível", afirmou.
Segundo ele, além da possibilidade de multa ou interdição
da obra do conjunto habitacional, o órgão ambiental pode
apenas solicitar correções no
projeto inicial para evitar danos ao meio ambiente.
Sobre os problemas do conjunto habitacional Liberdade,
Cunha explicou que a companhia não é responsável pela
manutenção desses empreendimentos. "É como uma imobiliária, nossa responsabilidade acaba com a entrega das casas", disse.
Ele informou que o governo
estadual fará, através da Cehab,
a reforma de 52 conjuntos habitacionais, com investimentos
previstos de R$ 23,8 milhões.
Para Cunha, a iniciativa demonstra a "responsabilidade
social" do governo.
O presidente da Cehab disse
que o Conselho Distrital de
Saúde de Santa Cruz só não viu
o projeto do Conjunto Habitacional Nova Sepetiba porque
"ninguém pediu". Disse ainda
não saber "o que é" o conselho.
"Não sei o que eles podem
questionar", afirmou.
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