São Paulo, quinta-feira, 23 de março de 2000


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OUTRO LADO

Companhia vai pedir autorização

da Sucursal do Rio

O presidente da Cehab, Eduardo Cunha, disse na última sexta-feira que o licenciamento ambiental do Nova Sepetiba não é obrigatório, e que uma equipe da própria companhia fez uma análise do projeto do ponto de vista dos impactos da construção do conjunto habitacional no meio ambiente.
Ontem, ele reviu a posição e disse que o licenciamento será solicitado à Feema em um prazo de 15 dias.
"Estamos concluindo o Rima (Relatório de Impacto Ambiental), para checar o impacto da construção das 10 mil casas", afirmou Cunha.
Segundo o presidente da Cehab, para as 1.300 casas construídas inicialmente não seria necessário o licenciamento.

Licenciamento
O vice-presidente da Feema, Paulo Pizao, disse que a Cehab já estaria providenciando o licenciamento ambiental do Nova Sepetiba. "Vamos tentar liberar a licença no prazo mais curto possível", afirmou.
Segundo ele, além da possibilidade de multa ou interdição da obra do conjunto habitacional, o órgão ambiental pode apenas solicitar correções no projeto inicial para evitar danos ao meio ambiente.
Sobre os problemas do conjunto habitacional Liberdade, Cunha explicou que a companhia não é responsável pela manutenção desses empreendimentos. "É como uma imobiliária, nossa responsabilidade acaba com a entrega das casas", disse.
Ele informou que o governo estadual fará, através da Cehab, a reforma de 52 conjuntos habitacionais, com investimentos previstos de R$ 23,8 milhões. Para Cunha, a iniciativa demonstra a "responsabilidade social" do governo.
O presidente da Cehab disse que o Conselho Distrital de Saúde de Santa Cruz só não viu o projeto do Conjunto Habitacional Nova Sepetiba porque "ninguém pediu". Disse ainda não saber "o que é" o conselho. "Não sei o que eles podem questionar", afirmou.


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