São Paulo, quinta-feira, 23 de maio de 2002

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Dinheiro pode ter outro uso, diz secretário

DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário dos Transportes, Carlos Zarattini, informou ontem que a verba de R$ 1,9 milhão que as viações deixarão de repassar mensalmente à prefeitura não é carimbada, podendo ser utilizada para pagamento de outras despesas, que não exclusivamente as dos convênios médicos.
Segundo ele, a negociação da prefeitura com os empresários foi política. O objetivo era evitar a greve dos motoristas.
Ontem de manhã, a prefeita Marta Suplicy repetiu os discursos anteriores dizendo que a intenção da prefeitura, ao deixar de cobrar a taxa de R$ 0,02 por passagem, era garantir os planos de saúde. "A prefeitura pensou: como poderíamos ajudar a categoria? Então, pensamos: nós podemos dar esses R$ 0,02 para o convênio da saúde dos trabalhadores. E os empresários, em contrapartida, que façam a negociação salarial."
O presidente do Transurb (sindicato das viações), que havia previsto um prejuízo de R$ 600 mil por causa da concessão de R$ 50 do convênio médico aos trabalhadores, informou ontem, por meio de sua assessoria, que, embora não esteja assegurada a adesão de toda a categoria, a maioria deverá optar pelo benefício, resultando em perdas para as viações.



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