|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Dinheiro pode ter outro uso, diz secretário
DA REPORTAGEM LOCAL
O secretário dos Transportes, Carlos Zarattini, informou
ontem que a verba de R$ 1,9
milhão que as viações deixarão
de repassar mensalmente à
prefeitura não é carimbada,
podendo ser utilizada para pagamento de outras despesas,
que não exclusivamente as dos
convênios médicos.
Segundo ele, a negociação da
prefeitura com os empresários
foi política. O objetivo era evitar a greve dos motoristas.
Ontem de manhã, a prefeita
Marta Suplicy repetiu os discursos anteriores dizendo que
a intenção da prefeitura, ao deixar de cobrar a taxa de R$ 0,02
por passagem, era garantir os
planos de saúde. "A prefeitura
pensou: como poderíamos ajudar a categoria? Então, pensamos: nós podemos dar esses R$
0,02 para o convênio da saúde
dos trabalhadores. E os empresários, em contrapartida, que
façam a negociação salarial."
O presidente do Transurb
(sindicato das viações), que havia previsto um prejuízo de R$
600 mil por causa da concessão
de R$ 50 do convênio médico
aos trabalhadores, informou
ontem, por meio de sua assessoria, que, embora não esteja
assegurada a adesão de toda a
categoria, a maioria deverá optar pelo benefício, resultando
em perdas para as viações.
Texto Anterior: Transporte: Viações podem lucrar com decisão de Marta Próximo Texto: Para Marta, taxa era "retaguarda" Índice
|