|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Para Marta, taxa era "retaguarda"
DA REPORTAGEM LOCAL
A prefeita Marta Suplicy afirmou ontem que a taxa de R$ 0,02
retida de cada passagem havia sido criada pelo atual governo como uma "retaguarda" em casos
de emergência. "Não vai fazer falta porque nós pedimos a criação
da taxa com a intenção de ter uma
retaguarda caso acontecesse alguma coisa desse tipo."
Ela decidiu abrir mão de uma
receita mensal de R$ 1,9 milhão
mesmo sabendo que os últimos
acordos não foram cumpridos
pelos empresários de ônibus.
"Eles, com muita dificuldade,
colocaram os mil e poucos [1.200"
ônibus novos nas ruas, mas não
trocaram ainda todos os que têm
que trocar. Essa é uma negociação
em que temos nos colocado com
firmeza, cobrando a contrapartida que eles têm de dar depois do
aumento da tarifa para R$ 1,40."
O secretário das Finanças, João
Sayad, foi questionado ontem pelo vereador Salim Curiati (PPB),
para quem a rejeição de receita não é permitida pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Sayad disse que haverá substituição por recursos permanentes da SPTrans.
Texto Anterior: Dinheiro pode ter outro uso, diz secretário Próximo Texto: Administração: Prefeitura sinaliza nova proposta a servidor Índice
|