São Paulo, quinta-feira, 23 de maio de 2002

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Para Marta, taxa era "retaguarda"

DA REPORTAGEM LOCAL

A prefeita Marta Suplicy afirmou ontem que a taxa de R$ 0,02 retida de cada passagem havia sido criada pelo atual governo como uma "retaguarda" em casos de emergência. "Não vai fazer falta porque nós pedimos a criação da taxa com a intenção de ter uma retaguarda caso acontecesse alguma coisa desse tipo."
Ela decidiu abrir mão de uma receita mensal de R$ 1,9 milhão mesmo sabendo que os últimos acordos não foram cumpridos pelos empresários de ônibus.
"Eles, com muita dificuldade, colocaram os mil e poucos [1.200" ônibus novos nas ruas, mas não trocaram ainda todos os que têm que trocar. Essa é uma negociação em que temos nos colocado com firmeza, cobrando a contrapartida que eles têm de dar depois do aumento da tarifa para R$ 1,40."
O secretário das Finanças, João Sayad, foi questionado ontem pelo vereador Salim Curiati (PPB), para quem a rejeição de receita não é permitida pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Sayad disse que haverá substituição por recursos permanentes da SPTrans.



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