São Paulo, quinta-feira, 23 de maio de 2002

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EDUCAÇÃO

Funcionários de universidades e escolas estaduais pararam por aumento de 16%

Universidade oferece 8% de reajuste

DA REPORTAGEM LOCAL

Universidades e escolas técnicas estaduais de São Paulo ofereceram ontem reajuste de 8% aos cerca de 40 mil funcionários que reivindicam aumento de 16%.
Parte dos funcionários da USP (Universidade de São Paulo), da Unesp (Universidade Estadual Paulista), da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e das escolas técnicas pararam ontem em protesto pelo aumento salarial. Houve manifestação durante a tarde na frente da sede da reitoria da Unesp, na alameda Santos, região oeste da capital paulista. Representantes dos sindicatos de funcionários e do Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo) realizaram reunião no local para uma segunda rodada de negociações. Na última sexta-feira, o Cruesp havia proposto 6,43% de reajuste.
Ciro Teixeira Correia, presidente da Adusp (Associação de Docentes da USP) e coordenador do Fórum das Seis (que reúne sindicatos das universidades e escolas), disse que a proposta do Cruesp será levada pelos sindicatos as suas assembléias, programadas para acontecer a partir de hoje. De acordo com ele, algumas categorias poderão entrar em greve.
A reportagem não conseguiu ontem contato com representantes do conselho de reitores.
Durante a reunião, os trabalhadores propuseram que o pagamento do reajuste de 16% fosse parcelado, mas as universidades e escolas não aceitaram, disse o presidente. Correia não tinha ontem uma avaliação do impacto da paralisação no Estado.



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