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Informalidade do setor pode chegar a 40%
DA REPORTAGEM LOCAL
A informalidade do setor farmacêutico no Brasil
varia de 20% a 40% e gera
uma perda anual entre R$
2 a R$ 3 bilhões em arrecadação de impostos e recolhimento de taxas estaduais e federais. Os dados
constam em estudo coordenado pelo Etco (Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial) em 2006.
Segundo o estudo, também são práticas comuns
as vendas sem nota fiscal
ou o descarte da nota ao
longo da cadeia de fornecedores, além da adulteração da nota quanto ao destino da mercadoria. A carga é enviada por um destino, mas nos documentos
consta um outro caminho.
"Essa informalidade,
além da sonegação, põe
em risco a saúde pública.
No caso do roubo de carga,
inicialmente o produto foi
autêntico, mas, depois,
ninguém sabe como ele foi
manipulado", afirma André Franco Montoro Filho, presidente do Etco.
Para ele, quando implantado, o sistema de rastreamento dos remédios
será uma das formas de se
coibir a informalidade do
setor, especialmente os
roubos. "Se você tem um
identificador único do medicamento e se houve um
roubo, por exemplo, fica
muito fácil identificar o
produto", diz ele.
Na avaliação de Montoro Filho, mesmo que a
adoção do sistema implique em custos à indústria
farmacêutica, eles são inferiores aos benefícios. "O
custo do seguro vai cair, as
farmácias também terão
redução do custo operacional. Todo mundo vai
ganhar com isso."
(CC)
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