DA REPORTAGEM LOCAL

Evitou-se um "mal maior". Assim ambientalistas ouvidos pela Folha definiram a mudança na Lei dos Mananciais de São Paulo, com os vetos do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
"A lei tem vários problemas, mas o principal era a anistia antecipada", diz João Capobianco, do Instituto Socioambiental.
O diretor de relações institucionais da ONG SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, acredita que os vetos "foram um passo no sentido de evitar um estrago maior".
O conselheiro do Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente) Carlos Bocuhy afirma que "a questão não é tirar ou não tirar [os moradores", é recuperar as áreas". Um problema não solucionado, para Mantovani, é o fato de a lei enfocar grandes empresas e não a população, que não teria dinheiro para comprar as áreas verdes de compensação.(RE)


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