LUIS RENATO STRAUSS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou mais três casos de morte por hantavirose. Com isso, sobem para oito os casos de morte pela doença na região desde maio. Outras 53 ocorrências estão sendo investigadas.
Além das mortes, foram confirmados seis casos de pessoas que contraíram a doença, mas tiveram alta. A secretaria também informou que, nos ratos recolhidos, foi encontrada uma alta incidência contaminação. "A incidência normal é de 10% a 14%. Estamos próximos de 17%", diz o secretário Arnaldo Bernardino (Saúde).
Segundo ele, os procedimentos para evitar a doença são o cuidado com a estocagem de alimentos e de grãos e o trabalho em locais fechados que possam estar infestados de ratos. Para evitar o contato com o pó que pode transmitir o vírus, deve-se passar um pano úmido no local.
A hantavirose é uma doença que ataca principalmente os pulmões até chegar a falência do órgão. Os sintomas são: febre, dor de cabeça e no corpo, vômito e dificuldade para respirar.
Estão sendo treinados agentes do Distrito Federal, representantes de comunidades e de órgãos da União que atuam nas 172 áreas rurais do entorno de Brasília. Eles divulgarão os cuidados.
Os novos casos de morte confirmados por exames do Instituto Adolfo Lutz são de moradores de São Sebastião, cidade-satélite do DF, de Santo Antonio do Descoberto (GO), no entorno de Brasília, e de Arino (MG).


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