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São Paulo, sábado, 23 de agosto de 2003

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OUTRO LADO

Para a defesa, depoimentos são contraditórios

DA FOLHA CAMPINAS

Os advogados que representam 11 acusados que tiveram a prisão decretada negaram ontem todas as acusações. Segundo eles, caso os pedidos de revogação das prisões preventivas não sejam aceitos pela Justiça de Porto Ferreira, eles vão protocolar um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Estado.
Pela tese da defesa, os depoimentos das testemunhas, que serviram como base para as denúncias oferecidas pelo Ministério Público, são contraditórios.
Dois vereadores, Luís César Lanzoni e João Lázaro, em entrevistas antes do decreto de prisão, negaram as acusações. O advogado da Câmara de Porto Ferreira, Ivo Hissnauer, que também representa Lanzoni e o comerciante Paulo César da Silva, disse que não há provas contra seus clientes.
O advogado Ricardo Ramos, que representa Valter de Oliveira Mafra, Laércio Storti, Luiz Borceda, Gérson Pelegrini, João Pelegrini, João Lázaro e José Carlos Terassi, afirmou que seus clientes não participavam das festas. O advogado e irmão de Carlos Alberto Rossi, Edson Rossi, também negou as acusações.
Albino Bruno Júnior disse anteontem que deve ter sido incluído na denúncia porque era amigo do proprietário de um dos ranchos.
O advogado Jamil Boreli Fader, que representa Nelson da Silva -que teve prisão decretada-, não foi localizado ontem.
Ivo de Oliveira Caprioglio, Roberto Dias Pinto, Luiz Dozzi Tezza e Vânia Regina Alves dos Santos -todos denunciados, mas sem pedido de prisão- não foram localizados ontem. (DP)


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