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OUTRO LADO
Para a defesa, depoimentos são contraditórios
DA FOLHA CAMPINAS
Os advogados que representam 11 acusados que tiveram a prisão decretada negaram ontem todas as acusações. Segundo eles, caso os
pedidos de revogação das
prisões preventivas não sejam aceitos pela Justiça de
Porto Ferreira, eles vão protocolar um pedido de habeas
corpus no Tribunal de Justiça do Estado.
Pela tese da defesa, os depoimentos das testemunhas,
que serviram como base para as denúncias oferecidas
pelo Ministério Público, são
contraditórios.
Dois vereadores, Luís César Lanzoni e João Lázaro,
em entrevistas antes do decreto de prisão, negaram as
acusações. O advogado da
Câmara de Porto Ferreira,
Ivo Hissnauer, que também
representa Lanzoni e o comerciante Paulo César da
Silva, disse que não há provas contra seus clientes.
O advogado Ricardo Ramos, que representa Valter
de Oliveira Mafra, Laércio
Storti, Luiz Borceda, Gérson
Pelegrini, João Pelegrini,
João Lázaro e José Carlos Terassi, afirmou que seus clientes não participavam das festas. O advogado e irmão de
Carlos Alberto Rossi, Edson
Rossi, também negou as
acusações.
Albino Bruno Júnior disse
anteontem que deve ter sido
incluído na denúncia porque era amigo do proprietário de um dos ranchos.
O advogado Jamil Boreli
Fader, que representa Nelson da Silva -que teve prisão decretada-, não foi localizado ontem.
Ivo de Oliveira Caprioglio,
Roberto Dias Pinto, Luiz
Dozzi Tezza e Vânia Regina
Alves dos Santos -todos
denunciados, mas sem pedido de prisão- não foram
localizados ontem.
(DP)
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