DA REPORTAGEM LOCAL

Uma greve dos funcionários da Secretaria da Saúde votada ontem em assembléia ameaça afetar o funcionamento dos 41 hospitais, institutos e serviços de exame do Estado de São Paulo a partir de segunda-feira. O Sindsaúde, que reúne 93 mil funcionários do setor, disse que nesta sexta pelo menos seis hospitais já fizeram paralisações parciais.
Segundo Sônia Kazume, presidente do Sindsaúde, a categoria reivindica a incorporação das gratificações aos salários-base e a reposição da inflação de agosto de 2001 a fevereiro de 2003, que seria de 22%. O sindicato afirma que a paralisação é por tempo indeterminado e que só tomou esta decisão depois de várias rodadas de negociação com a Secretaria de Estado da Saúde.
Em nota oficial, a secretaria informou que nenhuma instituição parou no dia de ontem, que sempre "esteve aberta à negociação" e atribuiu a dificuldade em conceder o reajuste à Lei de Responsabilidade Fiscal, que condiciona o gasto com funcionalismo ao orçamento do Estado.
O Sindsaúde pediu que se evite os hospitais do Estado, embora urgências e atendimento aos internados serão mantidos.


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