DA REPORTAGEM LOCAL

Um dos poucos setores em que ainda é possível detectar um crescimento nas matrículas da rede privada é o da educação infantil, que atende crianças até 6 anos.
Na pré-escola (4 a 6 anos), houve um aumento de 144 mil matrículas em 1996 para 189 mil em 2000, o que representa uma variação de 31%.
Em creches (até 3 anos), também foi detectado um aumento: de 98 mil para 114 mil, um aumento de 16%.
Esses números, no entanto, não chegam a animar as escolas particulares por dois motivos. O primeiro é que a taxa de natalidade em São Paulo vem caindo ano a ano, o que significa um potencial de alunos menor.
Outra explicação para esse aumento é que várias escolas de educação infantil já existiam, mas não constavam nas estatísticas do MEC porque ainda não estavam regularizadas, como manda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, aprovada em 1996.
No ensino fundamental, a tendência de queda nas matrículas é verificada em São Paulo tanto na rede pública quanto na rede particular de ensino.
Nos Estados e municípios, houve queda de 5,8 milhões de matrículas para 5,4 milhões de 1996 para 2000. Na rede particular, a matrícula teve pequena queda: de 767 mil matrículas em 1996 para 763 mil neste ano.


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