São Paulo, sexta-feira, 23 de setembro de 2011 |
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Pai diz que perguntou se os filhos pegaram a arma, mas eles negaram DE SÃO PAULO Foi somente após deixar os filhos na escola, no início da tarde de ontem, que o guarda-civil municipal N.E.M., 42, notou que a arma que matou seu filho e feriu uma professora havia desaparecido. Em depoimento informal à polícia, ele disse que, assim que percebeu o sumiço do seu revólver, retornou à escola e perguntou aos filhos (de dez e 14 anos) se eles tinham pegado a arma -eles negaram. "Ele acreditou nos filhos. Pelo que nos relatou, ele só ficou sabendo quando o menino mais velho ligou para dar a notícia que o caçula havia atirado na professora e depois atirado contra si mesmo", disse a delegada Lucy Fernandes, titular do 3º DP de São Caetano do Sul. O guarda afirmou ainda que chegou a carregar a mochila do filho caçula com a arma do crime sem saber que o revólver estava dentro dela. Ontem o guarda-civil estava de folga e faria bico de segurança em uma lanchonete. A arma usada pela criança era particular e estava registrada no nome do guarda. Segundo a delegada, N.E.M. poderá ser indiciado por omissão ou negligência no armazenamento da arma. "Ainda preciso estudar no que ele pode ser indiciado. Mas esse é um momento muito complicado para todos. Foi uma tragédia", disse. Ao chegar ontem ao Instituto Médico Legal, o guarda não falou com a imprensa. (AFONSO BENITES) Texto Anterior: 'Era um menino de família', dizem colegas Próximo Texto: Entrevista: Casos extremos estão se repetindo, afirma educadora Índice | Comunicar Erros |
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