São Paulo, quinta-feira, 23 de dezembro de 2010 |
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ENTREVISTA Patriotismo é ter o Estado no setor, diz sindicalista JANAINA LAGE DO RIO O presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Gelson Fochesato, disse ontem que a categoria irá manter 30% dos voos mesmo durante a paralisação prevista para hoje. Segundo ele, no dia 17, o sindicato solicitou às empresas que indiquem quais são os voos considerados prioritários. O Snea (sindicato patronal) nega. Folha - Aeronautas (comissários e pilotos) são resistentes a propostas de greve. O que mudou desta vez? Gelson Fochesato - A última foi em 1988. Entregamos a pauta em setembro. As empresas se recusaram a conversar para causar essa situação, pois não se prepararam para o fim do ano. Em 2010, Gol, Webjet e TAM tiveram problema com excesso de jornada da tripulação. As empresas estão propondo 0,5 ponto percentual acima da inflação para esconder a sua ineficiência. Estão nos ridicularizando. Que adesão o sr. espera? É difícil estimar. Vamos respeitar a lei de greve e manter o mínimo de 30% dos voos. Desde o dia 17 pedimos ao Snea para definir os voos prioritários. Eles não responderam. A data marcada para a greve tem sido criticada. Empresas dizem que seria até falta de patriotismo. Patriotismo seria se o Ministério da Defesa e a Anac fiscalizassem corretamente as empresas. Patriotismo é ter a presença real do Estado no setor. Entreguei ontem ao Ministério Público do Trabalho 1.600 denúncias de excesso de jornada. Texto Anterior: Jobim culpa as empresas pela greve nos aeroportos Próximo Texto: Passageiro antecipa voo e check-in com medo de caos Índice | Comunicar Erros |
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