São Paulo, sábado, 24 de fevereiro de 2001

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OUTRO LADO

Empresário nega contaminação de medicamento

DA AGÊNCIA FOLHA,

EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

O dono do laboratório Labormédica Industrial Farmacêutica Ltda., Anísio José Moreira Júnior, negou ontem que os medicamentos que fabrica estejam contaminados. Segundo ele, mesmo que supostamente contaminado, o soro não provoca infecção hospitalar. "Soro não mata ninguém. Uma infecção hospitalar ou um erro médico podem ocasionar morte."
O empresário qualificou a interdição de seu laboratório como "uma palhaçada". Disse ser uma "medida política" para dar uma "satisfação ao público".
O dono do Labormédica contestou o resultado do exame feito por um laboratório particular por encomenda do Hospital Nossa Senhora da Paz. Ele disse que "fatores ambientais do próprio laboratório podem ter falseado essa análise".
De acordo com Moreira Júnior, o Labormédica existe há 50 anos. Foi o segundo laboratório a fabricar o medicamento no país. Hoje, ele diz produzir cerca de 1 milhão de frascos por mês (5% da produção nacional).


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