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OUTRO LADO
Secretaria afirma que prisões com morte são exceção
DA REPORTAGEM LOCAL
A Secretaria da Segurança
Pública de São Paulo informou,
por nota, que os casos de resistência seguida de morte decorrentes de confronto com policiais militares em serviço representam apenas 0,53% do total de pessoas presas.
A pasta também disse que o
Proar foi substituído, em 2003,
por um programa "mais moderno e mais adequado tecnicamente". Antes, segundo a secretaria, a permanência do PM no programa era de seis meses.
Agora, é de um mês, mas "com
participação intensiva, com palestras, consultas e amparo
adequado". Depois isso, o PM
passa por nova avaliação.
"A grande diferença é o fato
de o policial militar, no primeiro programa, ser automaticamente obrigado a freqüentá-lo,
enquanto que no programa
atual a freqüência depende de
uma avaliação feita por uma
comissão, integrada por um
psicólogo. Conforme a análise,
o policial poderá ou não ser encaminhado para o programa",
informou nota.
A assessoria de imprensa da
Secretaria Estadual de Segurança Pública do Rio informou
que a pasta não iria se pronunciar porque nem o secretário
Anthony Garotinho nem o
subsecretário Marcelo Itagiba
tinham conhecimento do teor
do relatório.
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