São Paulo, terça-feira, 24 de fevereiro de 2004

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OUTRO LADO

Secretaria afirma que prisões com morte são exceção

DA REPORTAGEM LOCAL

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou, por nota, que os casos de resistência seguida de morte decorrentes de confronto com policiais militares em serviço representam apenas 0,53% do total de pessoas presas.
A pasta também disse que o Proar foi substituído, em 2003, por um programa "mais moderno e mais adequado tecnicamente". Antes, segundo a secretaria, a permanência do PM no programa era de seis meses. Agora, é de um mês, mas "com participação intensiva, com palestras, consultas e amparo adequado". Depois isso, o PM passa por nova avaliação.
"A grande diferença é o fato de o policial militar, no primeiro programa, ser automaticamente obrigado a freqüentá-lo, enquanto que no programa atual a freqüência depende de uma avaliação feita por uma comissão, integrada por um psicólogo. Conforme a análise, o policial poderá ou não ser encaminhado para o programa", informou nota.
A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Segurança Pública do Rio informou que a pasta não iria se pronunciar porque nem o secretário Anthony Garotinho nem o subsecretário Marcelo Itagiba tinham conhecimento do teor do relatório.


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