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outro lado
Faculdades afirmam que procura por bolsas é baixa
Há também escolas que não oferecem bolsas porque o curso não será mais oferecido
DA AGÊNCIA FOLHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Das 74 escolas procuradas
pela Folha, 17 afirmaram que
não atingem o mínimo de vagas
destinadas ao ProUni por falta
de demanda.
A Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, por exemplo,
afirmou que ofereceu 9,3% de
suas vagas para bolsas do
ProUni, mas, por falta de procura, 5% foram preenchidas.
"Nós disponibilizamos as vagas do ProUni, mas nem todos
os candidatos aprovados vieram fazer a matrícula", afirmou Diogo Galvão, coordenador-geral da faculdade Santa
Helena. "Não é a primeira vez
que isso acontece. A gente
apoia o ProUni, disponibiliza
as vagas, recebe os alunos com
o maior prazer, mas, se eles não
comparecem..."
As outras escolas que alegaram o mesmo motivo são: as faculdades Alvorada de Tecnologia e Educação de Maringá; de
Turismo de Nova Andradina;
de Tecnologia de Ponta Porã;
de Tecnologia Senai Chapecó;
de Tecnologia Senai Rio do Sul;
de Tecnologia Senac Chapecó;
de Tecnologia Mário de Andrade; Cidade de João Pinheiro; os
institutos Pernambuco de Ensino e Cultura; Superior de
Educação de Campos Gerais;
Palmas de Ensino Superior;
Cuiabá de Ensino e Cultura; de
Ensino Superior de Olinda e os
centros universitários Hermínio da Silveira e Nilton Lins.
Entre as explicações há ainda o fim das bolsas -faculdades de Administração da Serra;
João Paulo 2º; de Tecnologia
Liceu Noroeste-, o uso de um
censo antigo -Faculdade Zacarias de Góes-, bloqueio do
MEC após nota baixa no Enade
-Faculdade Internacional de
Ciências Empresariais-, erro
na prestação de contas -Faculdade São Camilo e Escola
Superior de Teologia-, falta de
orientação do MEC -Faculdade de Administração de Governador Valadares- e interpretação da lei -Faculdade de
Tecnologia Prof. Luiz Rosa.
A Trevisan Escola Superior
de Negócios informou que os
dados estão sendo revistos.
Outras escolas negaram descumprir as regras do MEC -faculdades de Ponta Porã; de
Ciências Humanas de Fortaleza; Alvorada de Informática e
Processamento de Dados; Integradas Espírito Santenses; Integradas São Pedro e de Presidente Prudente; institutos superiores de educação de Itabira; do Sul da Bahia; Avantis e
Escola Superior de Educação
Corporativa.
Cinco escolas disseram que
não foram notificadas: institutos Natalense de Ensino e Cultura, de Ensino e Cultura do
Amapá, Unijales, Unisanta e
Faculdades Integradas Maria
Imaculada.
O Instituto de Ensino Superior de Foz do Iguaçu diz que
respondeu ao MEC. A Faculdade de Medicina ITPAC vai responder. A Ulbra e o Instituto
de Ensino Superior de Alagoas
não quiseram se manifestar.
Desde 2008, o Instituto Superior de Educação Montes
Claros faz parte da Funorte. A
diretora do campus São Luís,
Airam Mota, alegou que ainda
não foi notificada pelo MEC e
que, antes da "fusão", nunca tivera problemas com o ProUni.
As demais instituições não
responderam ou não foram localizadas pela Folha.
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