São Paulo, quarta-feira, 24 de maio de 2000


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Em Campinas, 4.500 deixam de ser atendidos

DA FOLHA CAMPINAS

Pelo menos 4.500 pessoas deixaram de ser atendidas ontem no segundo dia em que vigora o decreto de calamidade pública na saúde em Campinas (90 km de São Paulo) em razão da greve dos funcionários do setor.
O decreto do prefeito Francisco Amaral (PPB) foi publicado ontem no "Diário Oficial". A crise na saúde se agravou com a paralisação dos servidores municipais do hospital Mário Gatti, que teve início no último sábado.
O HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp completou ontem 28 dias de greve.
Com as paralisações das duas instituições mais procuradas pelo atendimento gratuito na cidade, o hospital Celso Pierro da PUC local ficou sobrecarregado.
Segundo sua direção, 97% dos 240 leitos foram ocupados ontem. Normalmente, 50% estão em uso.
A direção disse ainda que o atendimento diário nos setores emergenciais apresentaram ontem aumento de 37%. A média diária nessa área é de 500 pessoas.
"Estamos operando no nosso limite máximo. Não há recursos dentro da instituição para contratar mais médicos", afirmou o diretor-técnico do hospital, Silvio Ciquini. Os pacientes que procuraram o Celso Pierro ontem enfrentaram até quatro horas de espera pelo atendimento.



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