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Em Campinas, 4.500 deixam de ser atendidos
DA FOLHA CAMPINAS
Pelo menos 4.500 pessoas
deixaram de ser atendidas
ontem no segundo dia em
que vigora o decreto de calamidade pública na saúde em
Campinas (90 km de São
Paulo) em razão da greve
dos funcionários do setor.
O decreto do prefeito
Francisco Amaral (PPB) foi
publicado ontem no "Diário
Oficial". A crise na saúde se
agravou com a paralisação
dos servidores municipais
do hospital Mário Gatti, que
teve início no último sábado.
O HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp completou
ontem 28 dias de greve.
Com as paralisações das
duas instituições mais procuradas pelo atendimento
gratuito na cidade, o hospital Celso Pierro da PUC local
ficou sobrecarregado.
Segundo sua direção, 97%
dos 240 leitos foram ocupados ontem. Normalmente,
50% estão em uso.
A direção disse ainda que o
atendimento diário nos setores emergenciais apresentaram ontem aumento de
37%. A média diária nessa
área é de 500 pessoas.
"Estamos operando no
nosso limite máximo. Não
há recursos dentro da instituição para contratar mais
médicos", afirmou o diretor-técnico do hospital, Silvio
Ciquini. Os pacientes que
procuraram o Celso Pierro
ontem enfrentaram até quatro horas de espera pelo
atendimento.
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