São Paulo, quarta-feira, 24 de maio de 2000


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Sabesp pode parar hoje

DA REPORTAGEM LOCAL

Cerca de 13 mil funcionários da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) ameaçam entrar em greve hoje. Entre as reivindicações estão 10,32% de reajuste salarial, um adicional de 11% por produtividade e estabilidade no emprego.
Caso seja declarada a greve, o Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente) afirma que as atividades na áreas de apoio, administração e comercial serão paralisadas.
Isso significa, por exemplo, atraso no fechamento das contas de água e no envio das cobranças para os consumidores.
A manutenção das redes de água e esgoto e os serviços de busca por vazamentos internos também serão prejudicados. Funcionando com um mínimo possível de pessoal, os consertos vão demorar ainda mais. Hoje o prazo médio dado pela Sabesp é de 24 horas, mas alguns problemas esperam até semanas por solução.
O Sintaema garante que a greve não afetará o abastecimento de água na cidade, já ameaçado pelo racionamento.
A greve será decidida em uma assembléia às 18h na sede do sindicato, mas o diretor-financeiro, João Pedro Apolinário, afirma que existe "uma forte disposição de todos para a paralisação."
Antes da assembléia, os funcionários têm uma reunião com a diretoria da Sabesp. O sindicato diz esperar uma contraproposta da estatal, que não quis comentar as reivindicações dos servidores.
"Se a diretoria não nos receber, ou não apresentar uma proposta concreta, entramos em greve com certeza", diz Apolinário.



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