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Sabesp pode parar hoje
DA REPORTAGEM LOCAL
Cerca de 13 mil funcionários da
Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São
Paulo) ameaçam entrar em greve
hoje. Entre as reivindicações estão
10,32% de reajuste salarial, um
adicional de 11% por produtividade e estabilidade no emprego.
Caso seja declarada a greve, o
Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio
Ambiente) afirma que as atividades na áreas de apoio, administração e comercial serão paralisadas.
Isso significa, por exemplo,
atraso no fechamento das contas
de água e no envio das cobranças
para os consumidores.
A manutenção das redes de
água e esgoto e os serviços de busca por vazamentos internos também serão prejudicados. Funcionando com um mínimo possível
de pessoal, os consertos vão demorar ainda mais. Hoje o prazo
médio dado pela Sabesp é de 24
horas, mas alguns problemas esperam até semanas por solução.
O Sintaema garante que a greve
não afetará o abastecimento de
água na cidade, já ameaçado pelo
racionamento.
A greve será decidida em uma
assembléia às 18h na sede do sindicato, mas o diretor-financeiro,
João Pedro Apolinário, afirma
que existe "uma forte disposição
de todos para a paralisação."
Antes da assembléia, os funcionários têm uma reunião com a diretoria da Sabesp. O sindicato diz
esperar uma contraproposta da
estatal, que não quis comentar as
reivindicações dos servidores.
"Se a diretoria não nos receber,
ou não apresentar uma proposta
concreta, entramos em greve com
certeza", diz Apolinário.
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