São Paulo, sábado, 24 de julho de 2010

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Ex-bancário foi à Justiça por medicamento

RICARDO WESTIN
DE SÃO PAULO

Por força de uma decisão da Justiça, o ex-bancário Wanderley Leocádio, 45, recebe regularmente do SUS (Sistema Único de Saúde), desde 2007, uma droga para tratar seu linfoma (câncer do sistema linfático).
Atualmente, Leocádio precisa tomar o remédio a cada três meses. Cada dose custa cerca de R$ 10 mil.
Ele descobriu a doença logo após perder o emprego. Sem plano de saúde, recorreu às farmácias públicas. Não achou o remédio.
"Se não fosse pela decisão da Justiça, ou eu teria vendido meu apartamento ou teria morrido", afirma.
O ex-bancário recebeu a ajuda da Abrale, uma entidade que defende pacientes com linfoma e leucemia, para apresentar o pedido à Justiça. A liminar judicial saiu em poucos dias.
"Tenho pouco a reclamar do SUS. Sou atendido por uma médica de hospital pública e, nesse ponto, nunca tive problemas. O governo só peca na hora de fornecer o medicamento. Imagino que seja pelo preço."
O linfoma é o mesmo câncer que Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência da República, descobriu ter no ano passado.


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