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São Paulo, domingo, 24 de agosto de 2003

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Homicídios caem em Taboão e Mauá

DA REPORTAGEM LOCAL

As cidades de Taboão da Serra e Mauá foram as que mais registraram queda nos homicídios no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2002, entre as 14 que aderiram à Lei Seca na Grande São Paulo.
Apesar disso, não é possível avaliar o impacto da medida na criminalidade. Há quatro anos, a taxa de assassinatos por 100 mil habitantes vem oscilando -um ano para cima, no outro para baixo- nesses municípios.
Em Taboão, a taxa passou de 48,94 (99) para 40,60 (2000), depois a 61,82 (2001) e 50,13 (2002), segundo dados da Secretaria da Segurança Pública. Nos primeiros seis meses deste ano, o número de casos caiu 33,87%, se comparado com o primeiro semestre de 2002. A prefeitura da cidade não possui estudo sobre a aplicação da lei, que foi aprovada em 95.
Em Mauá, o fechamento de bares às 23h é apontado pela prefeitura como uma das pontas de um projeto maior, que inclui fiscalizar desmanches e o comércio informal. "É preciso criar um clima de organização na cidade, abordar não só a questão dos bares e similares mas outras áreas", afirma o secretário de Governo, Antonio Pedro Lovato, 38, interino na pasta de Cidadania e Segurança Comunitária.
No primeiro semestre deste ano, o município fechou com queda de 29,81% nos homicídios dolosos -redução de 104 crimes, de 2002, para 73 ocorrências.
A diminuição coincide com um trabalha lançado pela Polícia Civil para tentar reduzir o número de assassinatos na cidade, que, no ano passado, ficou entre as cinco mais violentas. Segundo o delegado Américo dos Santos Neto, titular da Mauá, houve um mapeamento dos crimes e o homicídio virou a principal prioridade. Em quatro anos, a taxa de assassinatos por 100 mil habitantes em Mauá passou de 51,94 (99), para 46,08 (2000), a 49,63 (2001) e a 47,46 (2002).

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