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Chilena é transferida para hospital
da Reportagem Local
A sequestradora chilena Maria
Emília Marchi, em greve de fome
há sete dias, foi transferida ontem
da enfermaria da Penitenciária Feminina do Butantã para o Hospital
do Mandaqui, na zona norte de
São Paulo. Sentindo fraqueza e depressão, ela passou a apresentar,
desde ontem, infecção urinária, o
que exigiu sua internação.
Segundo o médico Paulo Sampaio, diretor de saúde do sistema
penitenciário de São Paulo, ela é,
dos oito presos ainda em greve de
fome, a que mais preocupa.
No hospital, ela será submetida a
exames e terá de tomar antibióticos para combater a infecção. Até
o fechamento desta edição, ainda
não havia sido definido se Maria
Emília continuaria no hospital
após o tratamento.
O estado de saúde dos outros
presos, que estão no COC (Centro
de Observação Criminológica),
está piorando, segundo o médico
da instituição Ricardo Cypriani.
Cypriani afirmou que já teve de
passar um dos presos da cama que
ocupava para um colchonete no
chão. O preso estaria tendo muitas
tonturas e poderia cair da cama.
O médico não quis dizer qual
dos sequestradores teve de ser
transferido, mas sabe-se que o chileno Sérgio Urtubia foi quem mais
perdeu peso até agora -mais de 8
kg- e está tendo vômitos constantes. Segundo Cypriani, o estado de saúde de todos os presos é
preocupante. Eles teriam açúcar
no sangue "apenas em quantidade suficiente para manter as funções cerebrais".
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