LUÍSA BRITO
DA REPORTAGEM LOCAL

Réus confessos do assassinato do casal Manfred e Marísia von Richthofen, em outubro de 2002, os irmãos Cristian e Daniel Cravinhos podem ser julgados separadamente da terceira ré, Suzane von Richthofen, filha do casal.
O promotor do caso, Roberto Tardelli, disse que pedirá o desmembramento do julgamento porque as defesas dos réus são conflitantes. Segundo Tardelli, o fato de um lado acusar o outro pode atrapalhar o princípio da ampla defesa dos réus.
Os irmãos dizem que Suzane planejou o crime. Já ela afirma que foi induzida por eles a participar do assassinato. O promotor disse que o julgamento deve ocorrer entre abril e maio deste ano. Os Cravinhos devem ser julgados primeiro. Em seguida, Suzane.
Daniel e Cristian, que estavam soltos desde novembro graças a uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), foram presos anteontem depois que o 1º Tribunal do Júri de São Paulo acatou pedido do Ministério Publico.
O advogado dos réus, Geraldo Jabur, disse que pedirá a soltura deles no Tribunal de Justiça.
A prisão foi decretada devido a declarações dos Cravinhos à Rádio Jovem Pan. Para o juiz Alberto Anderson Filho, o modo como os irmãos falaram à rádio sobre o crime mostrou menosprezo.


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