da Reportagem Local

A assessoria do prefeito Celso Pitta informou ontem que ele irá comentar o caso somente após saber o resultado do último dos três votos dos desembargadores.
A explicação dada foi de que o processo está em andamento e que os futuros recursos dependem do resultado da votação final, marcada pelo Tribunal de Justiça para a semana que vem.
O prefeito estava em reunião com secretários até o começo da noite de ontem e, segundo assessores, não poderia ser interrompido.
De acordo com a assessoria de Pitta, a propaganda respondeu aos ataques da CPI dos Precatórios, comissão de deputados federais que investigou irregularidades no uso dos títulos de dívidas emitidos por vários municípios, incluindo SP.
A prefeitura entende que a propaganda é legal porque teve caráter informativo, conforme determina a Constituição. A nota explicativa foi publicada em jornais de grande circulação em abril de 97.
Na época, segundo a assessoria, a ""parte da prefeitura nunca era ouvida".
Os secretários de Finanças, José Antônio de Freitas, o então secretário da Administração, Gilberto Kassab, e o então assessor de imprensa, Henrique Nunes, acabaram no processo porque assinaram a autorização para que a nota fosse publicada.
(ALESSANDRO SILVA)


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