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Decisão pode sair pós-gestão
da Reportagem Local
A gestão do prefeito Celso Pitta,
que se encerra em 1º de janeiro de
2001, pode acabar antes do julgamento final do processo.
A possibilidade mais otimista
para o prefeito é a de que o terceiro desembargador vote a favor de
seu recurso. Com isso, ele provocaria um novo julgamento, que
demoraria pelo menos um mês.
Nesse novo julgamento, o prefeito pode ganhar, por 3 a 2. Nesse
caso, ele ficaria tranquilo e os recursos especial (ao STJ) e extraordinário (ao STF) teriam de ser feitos pelo Ministério Público.
Mesmo que a sentença de primeira instância seja confirmada
nesse julgamento, o prefeito ainda pode obter o efeito suspensivo
no recurso. Esse efeito suspende a
execução da decisão anterior.
Nessa possibilidade, não haveria
decisão sobre a perda do cargo
antes do fim da gestão.
Por outro lado, a possibilidade
mais pessimista para o prefeito é a
de que o terceiro desembargador
vote contra ele.
Com isso, a simples publicação
da sentença já poderia significar a
perda do cargo, de acordo com
advogados ouvidos pela Folha. O
prefeito poderia apenas entrar
com "embargos de declaração",
um recurso que não suspende os
prazos.
Nesse caso, a única alternativa
do prefeito -e dos outros três
réus- seria pedir o efeito suspensivo aos tribunais superiores.
Uma eventual condenação também destituiria o deputado Gilberto Kassab do cargo.
(RC)
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