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Violência se agravou este ano
da Sucursal do Rio
Nos primeiros dois meses deste
ano, têm sido frequentes os episódios de violência nas favelas do
Rio de Janeiro.
Na madrugada do último domingo, um confronto entre traficantes do Morro Dona Marta, em
Botafogo (na zona sul) terminou
com a morte de Jackson Fully
Gouveia, 13. Ele teve seu corpo arrastado por todo o morro. Outras
duas pessoas inocentes foram baleadas. O confronto foi atribuído
à disputa entre o antigo chefe do
tráfico local, Márcio Amaro dos
Santos, o Marcinho VP, e o novo,
Zacaria Gonçalves Rosa, o Zaca.
Na favela Nova Holanda (zona
norte), um policial foi morto a tiros por traficantes quando patrulhava a favela, no dia 4 deste mês.
O crime aconteceu poucos dias
depois da chacina de seis pessoas,
durante um confronto entre traficantes de comunidades rivais.
A violência na Nova Holanda,
uma das favelas do complexo da
Maré, ganhou repercussão por
causa da acusação de que refugiados angolanos estariam envolvidos com os traficantes. A acusação não foi comprovada e o governador Anthony Garotinho
acabou pedindo desculpas à comunidade angolana.
No morro Cerro Corá (na zona
sul), em janeiro, seis supostos traficantes morreram durante uma
invasão de cerca de 60 homens armados pertencentes a grupos rivais. Entre eles estava F.B., de 16
anos, jovem de uma família de
classe média que mudara-se para
o morro havia dois anos.
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